Diagnosticada com doença rara, jovem pede doação de medicamento para tratamento

Diagnosticada com doença rara, jovem pede doação de medicamento para tratamento

Diagnosticada com síndrome hemolítica urêmica atípica, em maio deste ano, Thays Padilha, de 24 anos, está internada em Dourados, e precisa de doação dos medicamentos Eculizumabe e Ravulizumabe, para continuar o tratamento.

De acordo com a prima, Francieli Padilha os medicamentos são de difícil acesso por serem importados, além de serem muito caros, então, a família pede para que pessoas que tenham esse remédio em casa, possam fazer a doação. “No começo do tratamento, ela até conseguiu algumas doses por ordem judicial, mas agora acabou e ela precisa do remédio. Nós buscamos em qualquer lugar”, disse.

Ainda conforme Francielli, Thays está aguardando outra decisão da justiça, para que o Poder Público ofereça mais doses dos remédios que a jovem necessita, mas ressaltou que, a prima não pode esperar pelo remédio até que a ordem judicial saia. Para realizar o tratamento adequado, que requer várias sessões de hemodiálise, por isso, Thays precisou morar em Dourados, distante a 201km de Campo Grande.

Quem tiver algum dos medicamentos, ou os dois, ou conhece alguma instituição que possa doá-los para Thays, pode entrar em contato pelo telefone (67) 99804-5258.

DOENÇA

A síndrome hemolítica urêmica atípica (SHUa) é uma doença sistêmica rara e grave, caracterizada principalmente por início agudo com anemia hemolítica microangiopática (destruição dos glóbulos vermelhos e plaquetas), trombocitopenia e nefropatia.

A patologia pode acometer indivíduos de qualquer idade, entretanto as crianças entre 1 e 10 anos de idade são as mais atingidas. Esta infecção consiste na primeira causa de insuficiência renal aguda na infância.

A doença é uma forma da SHU (síndrome hemolítico urêmica) e está associada à Microangiopatia Trombótica (MAT), que resulta da formação de coágulos em pequenos vasos sanguíneos ao longo de todo o corpo que podem levar a complicações sistémicas em vários órgãos.

No caso de Thays, além de disfunção renal houve também a disfunção pulmonar e cardíaca, e somente os medicamentos de origem importada podem ajudar no tratamento.